sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Midrash Mikêts



O Faraó tem sonhos estranhos

Após Yossef ter permanecido na prisão por doze anos, Elohim decidiu: "Vou pô-lo em liberdade agora." Por isso, Elohim fez com que o Faraó tivesse pesadelos à noite.
Vocês sabem o que o Faraó sonhou?
Ele estava no rio Nilo. Sete vacas estavam saindo do rio. Eram gordas e bem alimentadas. Em seguida, saíram do rio mais sete vacas. Mas estas eram totalmente diferentes! Eram magras e esfomeadas.
O sonho continuou. As sete vacas magras e esfomeadas abriram suas bocas e engoliram as sete vacas gordas e sadias. Não sobrou nada delas; porém, as vacas magras não ficaram mais gordas depois de comerem as vacas sadias.
Na verdade, era um sonho estranho, mas o Faraó não teve tempo de pensar sobre ele quando acordou, pois adormeceu novamente e sonhou de novo.
Sete lindas e grandes espigas de trigo estavam saindo para fora de uma haste. Cada caroço era grande e cheio.
De repente, o Faraó viu mais sete espigas brotando, mas eram diferentes: elas cresciam em sete hastes separadas ao invés de uma só. Além disso, cada espiga era tão fina e murcha que dava pena.
E as sete espigas de trigo, finas e murchas, abocanharam as sete espigas grandes e cheias.


Yossef é chamado

Vocês podem imaginar o estado do Faraó quando ele acordou? O que poderiam significar estes sonhos tão estranhos?
O Faraó ordenou que todos os seus sábios e mágicos se reunissem no palácio.
"Expliquem-me os meus sonhos," ordenou.
Os mágicos tinham muitas idéias originais, cada um tinha uma explicação diferente para os sonhos do Faraó. Um deles disse:
"É muito claro, meu Faraó, que tenhas sonhado com sete vacas gordas e sadias, porque tua mulher dará à luz sete filhas. Em seguida, vistes as sete vacas sadias serem engolidas porque, ai de mim, todas tuas sete filhas morrerão."
Um outro continuou:
"E vistes sete lindas espigas de trigo porque vais conquistar sete países. Sete espigas magras engoliram as boas, significando que, mais tarde, perderás estes sete países."
Mas o Faraó não estava satisfeito. Seus mágicos sabiam como explicar o número "sete", mas por que tinha ele visto sete vacas saindo do rio e sete espigas de trigo ao invés de sete cães ou sete árvores, ou qualquer outro objeto? Seus mágicos não tinham respostas para suas perguntas.
"Não há ninguém aqui que possa explicar corretamente meu sonho?" - gritou o Faraó.
De repente, o adegueiro pensou num homem que sabia como explicar sonhos. Yossef! E exclamou:
"Eu conheço o homem certo! Uma vez, ele explicou dois sonhos e os dois se realizaram. Mas este homem está na prisão."
"Traga-o aqui imediatamente!" - ordenou o Faraó.
Um mensageiro correu rápido para a prisão. O cabelo de Yossef foi aparado e sua roupa trocada para que ficasse apresentável perante o Faraó. E ele foi levado para o palácio.
"Ouvi dizer que sabes como explicar sonhos," cumprimentou o Faraó a Yossef. Yossef respondeu:
"Nenhum homem pode saber o verdadeiro significado dos sonhos; somente Elohim sabe. Elohim pode revelar para mim a verdadeira explicação de seus sonhos."
Yossef não ficou orgulhoso quando o Faraó o chamou diante de si. Ele não tinha a pretensão de saber como explicar um sonho.


Uma história: Rabi Akiva e o pobre homem rico

Certa vez, Rabi Akiva queria vender uma pérola. Procurou um comprador que lhe oferecesse um valor alto, porque a pérola era tão linda que era difícil encontrar outra igual. No mercado, todos souberam que Rabi Akiva tinha uma pérola rara e linda para vender.
Um dia, quando Rabi Akiva passou pela sinagoga, um homem com roupas esfarrapadas e rasgadas se ergueu do banco onde se sentavam os mendigos e disse para o Rabi:
"Soube de sua pérola e vou lhe pagar o preço que pede."
Rabi Akiva olhou espantado para o homem pobre. Como ele poderia ter dinheiro suficiente para comprar uma pérola tão cara? Seria um trapaceiro? Ou estaria apenas fazendo uma brincadeira?
Mas o homem pediu a Rabi Akiva que fosse a sua casa. Ele lhe pagaria lá. O homem conduziu Rabi Akiva até a casa. Não era uma choupana, mas uma linda mansão, onde apareceram criados bem vestidos que ofereceram uma refeição para Rabi Akiva e seus alunos.
O "pobre" homem trouxe ouro e pagou a Rabi Akiva o preço total. E ordenou a um criado que guardasse a pérola num lugar seguro onde ele guardava mais seis pérolas iguais.
"Se és tão rico," perguntou Rabi Akiva ao homem, "por que usas roupas de pobre? E por que sentas no banco dos mendigos da sinagoga?"
"Rabi," explicou o homem, "a vida de um homem não é curta? Em breve, estarei na sepultura. Para lembrar a mim mesmo que não vou ter minhas riquezas para sempre, sento-me com as pessoas pobres. Deste modo, não fico orgulhoso por causa da fortuna que Elohim me deu. E também há outra vantagem em sentar entre os pobres. Se alguma vez perder minha fortuna, não ficarei aborrecido, porque sei que um mendigo e um homem rico são iguais, como se diz, 'Não fomos todos criados por um Pai e um Elohim?' Eu sei que Elohim odeia as pessoas orgulhosas "
Quando Rabi Akiva ouviu isso, elogiou o homem.
"Eu gostaria que todas as pessoas ricas tirassem um exemplo de sua humildade!" - exclamou ele.


Yossef explica os sonhos

Yossef escutou com atenção enquanto o Faraó relatava seus sonhos.
Elohim deu para Yossef Ruach Hacôdesh (espírito da santidade) e ele compreendeu o verdadeiro significado dos sonhos. Yossef explicou para o Faraó:
"Os seus dois sonhos - aquele que se refere às vacas e o que se refere às espigas de trigo - predizem o mesmo acontecimento. Nos próximos sete anos, Elohim dará ao Egito comida em abundância. Haverá mais produção nos sete anos de abundância do que o povo poderá comer. Estes sete anos bons são representados, nos seus sonhos, pelas sete vacas gordas e pelas espigas grandes de trigo."
"Depois destes sete anos de fartura, porém, virá uma terrível fome. Por isso, Elohim lhe mostrou as sete vacas magras e esfomeadas e as sete espigas de trigo murchas. As vacas magras devoraram as gordas e as espigas murchas engoliram as cheias porque os anos de fome serão tão terríveis que as pessoas esquecerão os anos bons."
A explicação de Yossef fazia sentido para o Faraó. Um sonho em que o Nilo que regava a terra tinha a ver com comida. As vacas que pastavam nos campos também dependiam do Nilo e as espigas de trigo eram a comida. Na explicação de Yossef, tudo se encaixava.


O Midrash explica: A fome que foi diminuída

Na realidade, quantos anos de fome tinha Elohim planejado trazer para o Egito? A resposta é: 42 anos.
Sabemos disto pelo fato de que a Torá repete os sonhos do Faraó seis vezes:

1) - O Faraó sonhou que sete vacas magras emergiram do Nilo.
2) - O Faraó sonhou que sete espigas de trigo murchas cresceram.
3) - O Faraó disse para Yossef: "Vi sete vacas magras saindo do rio."
4) - O Faraó disse para Yossef: "Vi sete espigas de trigo murchas."
5) - Yossef explicou ao Faraó: "As sete vacas magras fazem alusão aos sete anos de fome."
6) - Yossef explicou ao Faraó: "As sete espigas murchas de trigo fazem alusão à mesma coisa: sete anos de fome."

A Torá nos fala seis vezes sobre os sete anos de fome para insinuar que, na realidade, Elohim planejou quarenta e dois anos de fome para o Egito. Mas Yossef rezou:
"Por favor, Elohim, traga somente sete anos de fome!"
  Elohim aceitou a reza do Tsadic (justo) e reduziu a fome para sete anos.
Quando Yaacov foi para o Egito depois de dois anos de fome, ele abençoou o Faraó:
"Possa Elohim cessar a fome."
  Elohim realizou a bênção de Yaacov e a fome terminou. Por causa dos dois Tsadikim (justos), a fome foi reduzida de quarenta e dois anos para dois.


Yossef se torna governante

Yossef disse para o Faraó:
"Não tenhas medo da fome. Por que Elohim te mostrou estes sonhos? Para preveni-lo de que deves se preparar com antecedência para os anos de fome. Então o país não passará fome. "Nomeia um homem sensato para reunir todo o alimento a mais nos anos de abundância. Ele irá armazená-lo e distribuí-lo nos anos de fome que virão. Deste modo, todos terão alimento."
O Faraó ficou muito satisfeito com o sábio conselho de Yossef e disse para seus ministros:
"Alguma vez, vocês viram um homem como Yossef, que tem o entendimento de Elohim? Ele é o homem mais sábio do país, assim vou encarregá-lo de reunir e armazenar os alimentos nos anos de abundância."
O Faraó tirou seu anel e o colocou no dedo de Yossef:
"Com isto, eu te nomeio governante do Egito," disse. "Somente eu, o Faraó, estou acima de ti. A não ser eu, todos no país devem te obedecer."
O Faraó chamou Yossef por um novo nome, Tsofnat Paneach, que quer dizer, "O Revelador de Segredos," porque Yossef foi capaz de explicar os segredos dos sonhos do Faraó.
O Faraó ordenou a Yossef que se casasse. Elohim fez com que Yossef encontrasse uma esposa vinda da família de Yaacov. Seu nome era Asnat.
Asnat deu-lhe dois filhos. Ao mais velho, deu o nome de Menashê e ao mais novo, Efrayim.

O que aconteceu nos anos de fome

Os sonhos do Faraó aconteceram exatamente como Yossef havia previsto.
Durante os anos de produção farta, Yossef reuniu toneladas de alimentos, colocando-os em armazéns especiais.
Sete anos depois, começou a fome. Nenhuma espiga cresceu. Todos os alimentos que os egípcios puseram em armazéns particulares se estragaram, mas não aqueles armazenados por Yossef. Todos os egípcios foram forçados a comprar alimentos de Yossef.


Yaacov manda dez filhos para o Egito

Os países ao redor do Egito também sofreram com a fome. Na casa de Yaacov, na Terra de Canaã, não havia sobrado muita comida.
Yaacov disse a seus filhos:
"Ouvi, de pessoas que voltam do Egito que naquele país há bastante grãos para vender. Quero que vocês viajem para o Egito e comprem comida para nós. Binyamin, porém, não irá com vocês. Ele é o único filho que me resta da minha querida esposa Rachel e tenho medo que alguma desgraça possa acontecer a ele na viagem."


Yossef age como um estranho com seus irmãos


Yossef sabia que, mais dia, menos dia, seus irmãos viriam ao Egito comprar comida. Emitiu uma ordem aos guardas de todos os portões da capital do Egito, "Anotem o nome de todos que entrarem na cidade e me mostrem a lista todas as noites."
Uma noite, Yossef encontrou na lista dos que chegaram ao Egito dez nomes familiares. Mas cada nome da lista era de um portão diferente:

Reuven, filho de Yaacov
Shimon, filho de Yaacov
Levi, filho de Yaacov
Yehudá, filho de Yaacov
Yissachar, filho de Yaacov
Zevulun, filho de Yaacov
Dan, filho de Yaacov
Naftali, filho de Yaacov
Gad, filho de Yaacov
Asher, filho de Yaacov

Finalmente seus irmãos chegaram! Mas onde estava Binyamin? 'Está faltando seu nome na lista,' pensou Yossef. 'Será que meus irmãos também o venderam? Será que eles também o odeiam como odiavam a mim?'
Yossef ordenou a seus criados:
"Tragam estes homens diante de mim."

Quando os irmãos apareceram, Yossef os reconheceu, mas eles não o reconheceram. Yossef pensou que se lhes dissesse: "Eu sou Yossef," eles ainda podiam odiá-lo e rejeitá-lo. Yossef decidiu. "Vou testá-los primeiro para ver se eles estão ou não arrependidos de terem me vendido."
Os irmãos se curvaram diante do governante egípcio e Yossef se lembrou de seus sonhos e pensou: "Sonhei que Binyamin também se curvaria perante mim e mais tarde meu pai também. Mas por que Binyamin não está aqui? Preciso descobrir."
Yossef se dirigiu a seus irmãos com severidade:

"Soube que todos vocês entraram na cidade por portões diferentes," disse-lhes. "Somente espiões agem assim. Vocês vieram por caminhos diferentes para descobrir os segredos do Egito. Vocês são um grupo de espiões."
Os filhos de Yaacov protestaram.
"Não, somos todos irmãos! Nosso pai recomendou para entrar por portões diferentes ao invés de por um único. Ele tinha medo que as pessoas fossem ficar com inveja e desejar o mal se vissem dez irmãos juntos, belos e fortes. Na verdade, somos doze irmãos, mas o mais novo ficou em casa e um outro está perdido no Egito. Estávamos procurando por ele na cidade, não somos espiões."
Yossef respondeu asperamente:

"Não acredito em vocês! Vocês são um grupo de espiões. Se querem provar que estão dizendo a verdade, mandem um de vocês para casa para trazer seu irmão mais novo. Enquanto isto, o resto ficará prisioneiro."
Para provar que falava a sério, Yossef colocou os dez irmãos na prisão por três dias. Quando os soltou, ordenou:
"Agora vão para casa e levem comida para suas famílias. Mas guardem minhas palavras, na próxima vez que vierem, tragam seu irmão mais novo e então acreditarei em suas desculpas. Caso contrário, mandarei matá-los como espiões".
Os irmãos ficaram assustadíssimos pela inesperada aspereza do governante egípcio. Disseram um ao outro em hebraico: "Por que Elohim trouxe esta desgraça sobre nós? Certamente está nos castigando porque não tivemos piedade de Yossef quando nos implorou para não vendê-lo."

Reuven repreendeu os outros: "Eu não disse que Yossef agia como criança? Ele não merecia ser vendido como escravo. Vocês deveriam ter sido mais brandos com ele." Os irmãos pensavam que o governante egípcio não entendia hebraico. Toda vez que os irmão falavam com ele, Yossef pedia que suas palavras fossem traduzidas para o egípcio, pois não queria que os irmãos soubessem que ele entendia hebraico. Mas, naturalmente, Yossef entendia tudo o que eles diziam. Ele se virou e começou a chorar pois estava com pena de seu sofrimento. Mas decidiu que ainda não era hora de dizer-lhes que era Yossef. Disse aos irmãos: "Vou reter um de vocês, Shimon, aqui na prisão, até ver vocês de volta com seu irmão mais novo."


Os irmãos pedem para Yaacov deixar Binyamin viajar com eles

Antes dos irmãos saírem, Yossef ordenou a seu filho Menashê:
"Quando você encher os sacos destes homens com grãos, ponha de volta o dinheiro que trouxeram para pagar a comida."
Mais tarde, os irmãos descobriram que o dinheiro foi devolvido a seus sacos. Eles tremeram. Por que o governante teria feito isto? Eles disseram a seu pai Yaacov:
"O governante egípcio foi muito severo. Acusou-nos: 'Vocês são espiões!' Nós negamos, mas ele disse: 'Só vou acreditar se trouxerem seu irmão mais novo.'"
"O que vocês me fizeram?" - gritou Yaacov. "Primeiro Yossef desapareceu. Depois, Shimon está preso no Egito. E agora vocês querem levar Binyamin também. Não permitirei."
Os irmãos ficaram sem resposta. Mas quando sua reserva de comida estava quase no fim, Yehudá mostrou a Yaacov:
"Pai, você quer deixar todos nós morrermos de fome? Não temos escolha, temos de voltar ao Egito para comprar comida. Fico responsável por Binyamin. Garanto trazê-lo de volta."
Com um peso no coração, Yaacov disse a seus filhos:
"Uma vez que não há outra saída, levem Binyamin com vocês. Devolvam para o egípcio o dinheiro que vocês acharam nos sacos e levem-lhe um presente."


Os irmãos são convidados ao palácio de Yossef

Quando os irmãos voltaram para a capital do Egito e foram ao palácio do governante com Binyamin, eles o viram e se curvaram perante ele. O primeiro sonho de Yossef se concretizou: todos seus irmãos se curvaram diante dele. Ele disse aos servos para dizer-lhes que Tsofnat Paneach (como Yossef era chamado) estava convidando a todos para uma refeição. Isto assustou os irmãos. Será que o egípcio acharia uma nova desculpa para castigá-los?
Quando os irmãos foram mandados entrar na sala de jantar, Yossef disse-lhes palavras amigáveis, especialmente para Binyamin, seu irmão mais novo. Antes de começarem a refeição, mostrou-lhes seu copo:
"Posso fazer truques com este copo. Com a ajuda dele posso sentar vocês à mesa na ordem certa."
Yossef deu um tapinha em seu copo e exclamou:
"Reuven, Shimon, Levi, Yehudá, Yissachar e Zevulun - todos são filhos de uma mesma mãe, sentem-se juntos. Dan e Naftali sentem-se juntos por terem a mesma mãe. Gad e Asher, fiquem juntos. A mãe de Binyamin não vive mais e nem a minha, então ele sentará comigo."
Os irmãos ficaram assombrados com a "mágica" do Tsofnat Paneach. Isto era exatamente o que Yossef queria. Não queria que eles suspeitassem de sua identidade e agiu como um mágico egípcio.


O copo de Yossef é achado na sacola de Binyamin

Antes dos irmãos saírem, Yossef ordenou a seu filho Menashê:
"Encha seus sacos com comida." E acrescentou, quando ninguém mais ouviu: "Também esconda meu copo no saco de Binyamin."
Pouco depois, Yossef ordenou a seu filho Menashê:
"Corra atrás dos irmãos! Acuse-os de terem roubado meu copo."
Menashê cavalgou atrás dos irmãos e os alcançou. Ele os acusou:
"Demos por falta do copo mágico do governante. Um de vocês o roubou."
Os irmãos responderam:
"Nós não o roubamos! Você não sabe que até devolvemos o dinheiro que encontramos em nossas sacolas quando voltamos para casa da primeira vez?"
Menashê respondeu:
"Contudo, tenho ordens de procurar em todos os seus pertences."
Os irmãos descarregaram todas as sacolas e as abriram. Menashê procurou e o que ele tirou da sacola de Binyamin? O copo mágico de Yossef.
Os irmãos ficaram chocados! Como o copo do governante fora parar na sacola de Binyamin? Este lhes assegurou:
"Eu não peguei o copo. Esta é mais uma conspiração mesquinha do egípcio para nos castigar."
Menashê disse aos irmãos que deveriam voltar com ele para o palácio para serem julgados pelo governante pelo seu crime. Os irmãos não tiveram outra escolha senão obedecer e voltaram ao Egito com Menashê.
Quando estavam novamente diante de Yossef, este os censurou.
"O que vocês fizeram? Vou ficar com o ladrão como meu escravo. Vocês todos podem ir para casa."
Por que Yossef fez esta encenação com os irmãos?
Yossef queria fazer um teste com eles: Será que eles concordariam em deixar Binyamin para trás como escravo sem o ajudar, tal e qual fizeram com Yossef? Ou eles se levantariam para defender Binyamin? Então ele saberia que eles tinham caráter e não eram maus. E ele se revelaria para eles como Yossef.


Shabat Shalom!!!

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